"Mais do que uma comida rápida de rua, o acarajé é indissociável da cultura do candomblé e da história dos africanos no Brasil. Quitute é elemento central de um complexo cultural."
Assim Carolina Cantarino abre a reportagem que, publicada em Patrimônio, a Revista Eletrônica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, relata o processo que, concluído no início de 2005, declarou o ofício das baianas do acarajé patrimônio cultural do Brasil.
É interessante conhecer esse processo de reconhecimento e valorização das baianas de tabuleiro que, tratando de um caso bastante específico, evidencia a dimensão cultural de saberes e práticas alimentares associados à comida de rua.
O artigo Comida de rua e preservação da cultura alimentar, de Wilma Araújo e Halina Araújo, chama a atenção para diferentes questões relacionadas à comida de rua, fazendo com que percebamos que há mais ali do que apenas um lanche rápido com que nos deparamos no caminho…