Em novembro de 2015, mais de 600 representantes de comunidades indígenas de 58 países, reuniram-se em Shillong (Meghalaya, Índia), para fazer ouvir a própria voz sobre o futuro do alimento, da cultura, da vida na Terra, por ocasião da segunda edição do evento internacional Indigenous Terra Madre.
Mais do que nunca ficou evidente que o futuro da humanidade deverá ter bases diferentes das bases atuais, e deverá se preocupar muito com os indígenas, as mulheres, os jovens, os idosos: enfim, todos os grupos que, no mundo da alta finança, não são levados em conta. Mas são eles que nos indicam o futuro sustentável do planeta.
As comunidades indígenas são as verdadeiras vanguardas do planeta, que têm um conceito diferente de desenvolvimento, contrariamente aos que consideram prioritário o lucro e a arrogância da economia dos fortes. São elas que nos ensinam que os recursos do planeta não são ilimitados, mas que podem terminar, que nos indicam o futuro e que também sabem o que é felicidade.
Nos dias do evento e nos meses seguintes, as comunidades indígenas elaboraram um documento importante, chamado “A declaração de Shillong”, que evidencia seus princípios, aquilo em que acreditam, seus objetivos. Convidamos à leitura da declaração, clicando no link.
Também realizamos uma série de vídeos. O primeiro, O futuro que queremos, foi realizado em colaboração com o Christensen Fund e o FIDA, e resume algumas das entrevistas feitas aos delegados do mundo inteiro e os momentos mais importantes do evento. Para assisti-lo, clique no link.