O Slow Food foi fundado em 1989 para promover o prazer da alimentação e as culturas gastronômicas regionais e para protegê-las da padronização causada pela produção alimentar industrial. Visto que a gastronomia está intimamente ligada à agricultura, ao ambiente e à saúde das comunidades, o passo seguinte natural para o Slow Food foi o de incluir nos seus objetivos o apoio aos pequenos produtores, segundo um modelo sustentável e de produção local. Em 1999 – para pôr em prática este objetivo – nasceu o projeto das Fortalezas, que envolveu milhares de pequenos produtores em todo o mundo, reforçando economias locais e salvando da extinção diversos alimentos, como pães, queijos etc.
A rede global do Terra Madre foi lançada em 2004 pelo Slow Food para dar voz e visibilidade a agricultores, criadores, pescadores e produtores artesanais e para coloca-los em contato com chefs, acadêmicos, jovens e consumidores, discutir formas para melhorar o sistema produtivo alimentar e reforçar as economias locais. Atualmente a rede Terra Madre engloba mais de 2000 comunidades do alimento: guardiãs da biodiversidade, da qualidade, da tradição e do conhecimento.
O Slow Food escolheu festejar os seus primeiros vinte anos com o Terra Madre Day, que será celebrado em 10 de dezembro de 2009 pelas comunidades do alimento e pelas redes do Slow Food, envolvendo um total de mais de 100.000 associados em 150 países, agrupados em 1300 sedes locais chamadas Convivia. Os convivia constituem a espinha dorsal do Slow Food e difundem a sua filosofia no mundo através de eventos e iniciativas.
O Slow Food realiza inúmeras atividades, projetos e eventos em todo o mundo, a nível local, nacional e internacional. Estas iniciativas giram entorno de quatro temas centrais: a biodiversidade alimentar, a educação alimentar e do gosto, o contato entre produtores e co-produtores (para encurtar a cadeia alimentar) e o desenvolvimento de redes.
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