A rede Slow Food Brasil marcou presença no Terra Madre Américas 2025, realizado entre os dias 26 e 28 de setembro, em Sacramento, na Califórnia. A delegação brasileira reuniu representantes de diversos estados levando contribuições que se destacaram na programação.
Entre os temas em foco estiveram a inserção de produtos da agricultura familiar, de povos indígenas e comunidades tradicionais nas compras públicas; a democratização do acesso à comida boa, limpa e justa; a valorização da sociobiodiversidade por meio da ecogastronomia; o fortalecimento de circuitos curtos de comercialização; além da construção de uma cadeia justa para o cacau e o chocolate, com destaque para sua inclusão em políticas de segurança alimentar e nutricional.
Também ganharam grande visibilidade a riqueza cultural e culinária de comunidades diaspóricas e migrantes, fundamentais para a preservação da memória e a reafirmação da identidade e do pertencimento.
Nas palavras da diretora do Slow Food para América Latina e o Caribe, Valentina Bianco “ a delegação brasileira ainda abraçou novas articulações, como a Rede Slow Food de Povos Afrodescendentes, a Coalizão Slow Food do Cacau e Chocolate e a Coalizão Slow Drinks para Bebidas Artesanais”.
O evento recebeu cerca de 160 mil visitantes ao longo de três dias no Centro de Convenções de Sacramento, tendo a agroecologia como eixo central dos debates, das cozinhas e da exposição. No total, foram 75 participantes de 16 países da América Latina e Caribe, entre eles oito representantes da rede Slow Food Brasil, Manaus, Brasília, Recôncavo Baiano, Sertão do São Francisco (BA), Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraty e São Paulo.
Agora, o movimento já se prepara para o próximo grande encontro mundial: o Terra Madre 2026, que será realizado em setembro, em Turim, na Itália.

















