Carta aberta dos movimentos sociais – Consulta pública Anvisa sobre revogação RDC49/2013

CARTA ABERTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS REFERENTE CONSULTA PÚBLICA DA ANVISA SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS QUE PROPÕE A REVOGAÇÃO DA RDC 49/ 2013 EM DEFESA DE NORMAS  SANITÁRIAS INCLUSIVAS

Nós, coletivos, redes e organizações da sociedade civil abaixo assinadas nos dirigimos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde  para manifestar nossa preocupação e discordância com relação à  Consulta Pública nº 1249 de 02/05/2024, da Anvisa, que propõe uma nova RDC “sobre  a identificação e a classificação do grau de risco das atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária”, que propõe a revogação da RDC nº 49/2013 da ANVISA, no artigo 44 das suas disposições finais. 

Não concordamos com a revogação da RDC 49/2013. Ao equiparar o MEI, a agricultura familiar e a economia solidária (público da RDC 49/2013) com os todos os demais setores a norma em consulta pública joga por terra uma das maiores conquistas da RDC 49/2013, que foi reconhecer as especificidades dos riscos destes setores. E desconsidera todo o processo de construção da RDC 49/2013, que envolveu, no seu processo de consulta pública, a realização de 7 seminários regionais, em todos os territórios brasileiros. Dessa forma, a nova norma proposta na Consulta Pública reforça a exclusão sanitária ao fazer esta inclusão. Dá também um passo atrás ao restringir a autonomia dos estados e municípios em estabelecerem classificações de risco específicas, dificultando processos participativos e contextualizados de classificação de risco. Outro retrocesso em relação à RDC 49/2013 são as exigências relativas ao Responsável Técnico, que podem inviabilizar economicamente a legalização sanitária de pequenos empreendimentos.

Embora a norma em consulta pública inclua várias cláusulas da RDC 49/2013, ela retira a sua essência ao propor uma classificação de riscos padronizada nacionalmente por atividades e produtos, sem reconhecer as especificidades dos riscos à saúde envolvidos da Agricultura Familiar, do MEI e da economia solidária. E também por  não mencionar, nos seus princípios, leis e programas voltados para a inclusão social, como por exemplo o Plano Brasil Sem Fome ou mesmo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. 

Denunciamos ademais que a Agricultura Familiar e Camponesa, assim como os Povos e Comunidades Tradicionais, que são setores fortemente afetados pela norma proposta, não participaram do processo de construção desta nova normativa, nem da Análise de Impacto Regulatório e nem da Tomada Pública de Subsídios. Reivindicamos assim a interrupção e suspensão desta Consulta Pública em curso, para que se estabeleçam processos mais participativos, para além do formulário eletrônico, para ouvir estes setores, com o fornecimento de mais tempo e a criação de espaços de diálogo de consulta (Seminários, Grupos de Trabalho, discussões com o Consea) entre os agentes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e as organizações da agricultura familiar e camponesa, povos e comunidades tradicionais, uma vez que são setores que enfrentam grandes dificuldades para a legalização sanitária, por normas e processos inadequados à sua realidade. 

Solicitamos ainda uma audiência pública com a Anvisa para tratar desta Consulta Pública.

Justificativa

A RDC 49/ 2013 buscou aplicar as diretrizes do Plano Brasil sem Miséria na vigilância sanitária, contribuindo para promover geração de renda, emprego, trabalho, inclusão, evitar êxodo rural, erradicar a pobreza extrema, promover o desenvolvimento socioeconômico do país. A RDC 49/2013 foi a primeira norma sanitária nacional a propor um tratamento diferenciado para diferentes perfis de público, reconhecendo que os riscos da grande escala são distintos dos riscos da pequena escala e que não se pode tratar alguém que produz em pequena escala da mesma forma que uma grande indústria. O ambiente do microempreendedor e do empreendimento familiar, assim como da venda direta, apresenta riscos muito diferentes daqueles relacionados aos grandes produtores e ao comércio de longas distâncias. É preciso  tratar diferente porque são diferentes do ponto de vista sanitário, técnica e cientificamente. Neste sentido, a RDC 49/2013 atende ao princípio da isonomia, relacionado à justiça social: “dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de sua desigualdade”, de forma a se equilibrar as diferenças. 

O Brasil é um país de dimensões continentais, com diferentes biomas e com uma enorme sociobiodiversidade de produtos de uso tradicional para fins alimentares, medicinais e outros, produzidos por uma agricultura familiar e camponesa, por povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. Essas populações possuem conhecimentos e saberes tradicionais, inclusive sobre boas práticas, acumulados por gerações e constantemente atualizados numa relação direta de proximidade e confiança com consumidoras e consumidores destes produtos, seja no auto-consumo seja na venda direta. 

O Brasil é também um país com enormes desigualdades sociais e econômicas e muitos conflitos socioambientais, gerados por produções agrícolas em grande escala com grande utilização de agrotóxicos, assim como grandes projetos de desenvolvimento que trazem sérios agravos ao meio ambiente e à saúde. A agricultura familiar e camponesa, povos indígenas e os povos e comunidades tradicionais são segmentos fundamentais para a oferta de alimentos saudáveis e diversificados, com reduzido uso de insumos químicos, conectados com os mercados locais, mais próximos aos consumidores, que valorizam a agrobiodiversidade e preservam a cultura alimentar brasileira, ao mesmo tempo que conservam o meio ambiente. São importantes para o fortalecimento da  agroecologia e para a construção de sistemas alimentares mais justos, sustentáveis e resilientes. 

No entanto, a inadequação das normas sanitárias à sua realidade tem levado à sua exclusão do mercado formal e à dificuldade de acesso às compras institucionais. A dificuldade de legalização sanitária deste público está em grande parte relacionada com o fato das normas sanitárias serem construídas para mercados de exportação e produções industriais de grande escala, que apresentam contextos e riscos muito diferentes das produções em pequena escala para mercados de proximidade. 

Muitas das exigências sanitárias são voltadas para a produção e processamento em grande escala, desconsiderando as diferenças econômicas, culturais, tradições, costumes e peculiaridades dos pequenos empreendimentos. Em vários casos exigem dos produtores de alimentos tradicionais, artesanais e de base familiar e camponesa processos inviáveis economicamente para suas condições. Ou que, quando adotados, os aproximam da industrialização e da artificialização.  Ao não levar em conta as escalas de produção, as realidades locais e regionais e as relações entre produção, comercialização e consumo, exigências sanitárias reforçam uma padronização de processos e produtos que têm como consequência a exclusão, do mercado formal, de produtores de menor escala  e terminam favorecendo a oferta, nos mercados formais, de alimentos industrializados ultraprocessados, cujo consumo em excesso tem gerado graves problemas à saúde da população.

Normas de classificação de risco como a proposta na consulta dificultam abarcar as diferentes realidades locais e regionais e a grande sociobiodiversidade de produtos, as diferentes escalas de produção e  circuitos de mercado (local, nacional, internacional). Os riscos de um alimento produzido com agrotóxicos são diferentes dos riscos de um alimento agroecológico. Os riscos dos alimentos ultraprocessados são diferentes dos riscos da comida de verdade (in natura ou minimamente processada). Os riscos numa cozinha solidária ou numa cozinha de uma pequena escola na zona rural são diferentes dos riscos numa cozinha de um hospital ou de uma grande escola numa metrópole. 

A RDC 49/ 2013 foi também um marco e um símbolo no que se refere ao seu processo de construção e de implementação. Foi resultado de uma maior abertura política na ANVISA que possibilitou, a partir de 2011, um processo de aproximação e discussão que envolveu agricultores familiares e empreendimentos da economia solidária. Envolveu na sua construção uma participação social sem precedentes no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, através de  seminários e reuniões realizadas nas regiões. Foi um exemplo de discussão de normas sanitárias, com participação popular e respeito a tradições e culturas alimentares.  

Após a promulgação da RDC 49, em 2013, foi instituído na Anvisa um grupo de trabalho (Portaria 1.346/2014) , com participação de organizações da sociedade civil, representantes da ANVISA e do Conselho Nacional de Saúde para discutir e propor medidas para continuar contribuindo, sensibilizando, humanizando e aperfeiçoando a atuação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária frente ao público da economia solidária e da agricultura familiar. Como desdobramento  foi criado o PRAISSAN – Programa de Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária (Portaria 523 / 2017) que previa a formação de comitês Nacional, Estadual e Locais, para aperfeiçoar e dar continuidade à implementação da RDC 49/ 2013.  No entanto, este processo participativo foi paralisado com as mudanças de governo após 2018. A atual diretoria da ANVISA desconsiderou o enorme esforço da sociedade e da própria instituição para a transformação de um sistema de controle sanitário excludente e que termina sendo pouco eficaz. 

Reiteramos demandas colocadas nas Cartas Abertas dos movimentos endereçadas à ANVISA em 2014 e 2015 e reivindicamos que a ANVISA retome os espaços de participação previstos no PRAISSAN.  A  avaliação e o gerenciamento de riscos envolve muitas incertezas e múltiplas dimensões, inclusive a comparação de riscos de diferentes perigos. Deve considerar os riscos à saúde humana e ao ambiente a que estamos submetidos, inclusive aqueles decorrentes do agronegócio e dos alimentos ultraprocessados, que terminam sendo favorecidos por normas sanitárias excludentes. Estas formas modernas de produção trazem riscos tecnológicos e ambientais complexos e difíceis de dimensionar, com a exposição da população a múltiplos agrotóxicos e aditivos alimentares presentes em alimentos ultraprocessados. A gestão do risco sanitário precisa levar em conta aspectos culturais, sociais, ecológicos e nutricionais.  É preciso uma abordagem integrada e contextualizada dos riscos, em especial em situações de vulnerabilidade e injustiças sociais, econômicas e ambientais. E é no nível territorial e local onde se expressam esses problemas ambientais e à saúde. A contextualização dos riscos se dá por meio da compreensão das dinâmicas locais e suas singularidades, envolvendo um intercâmbio de informações, pontos de vista e vivências, construindo ciclos virtuosos de prevenção, precaução e promoção da saúde. E, ao mesmo tempo, estimulando o aprendizado e a ação transformadora. 

As dimensões humana, social e ecossistêmica devem ser integradas aos conceitos de saúde e risco, ampliando ações preventivas de nível local visando a uma sustentabilidade que promova a saúde das populações e dos ecossistemas.

ASSINAM ESTE DOCUMENTO:

  1. Observatório das Economias da Sociobiodiversidade – ÓSocioBio
  2. Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN
  3. Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – FBSSAN 
  4. Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG
  5. Observatório da Alimentação Escolar – ÓAÊ
  6. Associação de Defesa de Povos e Comunidades Tradicionais Afro Indígenas do Caxuté 
  7. Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS
  8. Rede dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil – Rede PCT 
  9. Rede Cerrado 
  10. Observatório da Castanha-da-Amazônia – OCA
  11. Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ 
  12. Centro Palmares de Estudos e Assessoria por Direitos
  13. Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB 
  14. Instituto Manoel da Conceição- IMC
  15. Associação Brasileira de Agroecologia – ABA
  16. Instituto de Pesquisa e Formação Indígena – Iepé
  17. Núcleo do Pequi e Outros Frutos do Cerrado 
  18. Movimento SOS Chapada dos Veadeiros 
  19. Coletivo de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio de Janeiro – Coletivo SAN RJ
  20. Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Rio de Janeiro – CONSEA/RJ
  21. SOF Sempreviva Organização Feminista 
  22. Arte & Vida – Ação da Cidadania PR 
  23. Instituto Sawé – Povos Indígenas e povos Tradicionais
  24. AOPA- Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia 
  25. O Joio e O Trigo
  26. Fórum Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional de Pernambuco – FESSAN/PE
  27. Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Diamantina 
  28. Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas – COOPCAM
  29. Centro de Promoção Resgate a Cidadania Grajaú Paulo VI – Ceprocig
  30. Cooperativa de Produção e Comercialização dos Agricultores Familiares Agroextrativistas e Pescadores Artesanais de Esperantina – COOAF-Bico
  31. Instituto Comida e Cultura
  32. Instituto de Defesa de Consumidores (Idec)
  33. Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
  34. Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais MNDH – (Consea-MG)
  35. Slow Food Brasil
  36. Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas – COOPCAM 
  37. Associação do centro de tecnologia alternativa – CTA/MT 
  38. Associação dos Pequenos Agricultores do Estado de Alagoas – APAEAL
  39. Associação Alternativa Terrazul
  40. Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente – FBOMS
  41. International Rivers  
  42. Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
  43. Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária dos Vales Mato-grossenses – COOPERVALES.
  44. Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – RedeSSAN
  45. MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos 
  46. Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo – CDHPF
  47. Projeto Saúde & Alegria – PSA / Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental – CEAPS
  48. ECOA – Ecologia e Ação
  49. Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal – CerraPan 
  50. Articulação de Mulheres Brasileiras- AMB
  51. Fórum Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná – FESSAN-PR
  52. Fórum Nacional do Conselhos de Alimentação Escolar – FNCAE
  53. Instituto de Permacultura da Bahia – IPB
  54. Coletivo Ativista – Okan Editorial
  55. Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo
  56. Associação Utopia de Produtos e Serviços para o Bem Viver
  57. Rede Paranaense de Economia Solidária Campo Cidade – Rede Mandala
  58. União Brasileira de Mulheres – UBM
  59. Associação dos Agricultores Familiares de Catanduvas – COPERUVA
  60. Articulação Cearense de Agroecologia – ARCA AGROECOLÓGICA
  61. Conselho Estadual da Alimentação Escolar – Ceae/PR
  62. Centro  de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora – CETRA
  63. Rede ATER Nordeste de Agroecologia
  64. Cooperativa Familiar Agroecológica de Mangueirinha – COFAMANG 
  65. Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA 
  66. FASE – Solidariedade e Educação
  67. Rede Maniva de Agroecologia do Amazonas – REMA
  68. Movimento Urbano de Agroecologia – MUDA
  69. União das cooperativas da agricultura familiar e economia solidária do estado do Tocantins – UNICAFES-TO
  70. Cooperativa de Trabalho, Assistência Técnica e Extensão Rural do Bico do Papagaio – COOPTER BICO
  71. Instituto Grande Vitória Capadócia 
  72.  Associação PIDS BtSP
  73. Escola de Cidadania ZO Butantã 
  74. Deputado Federal Padre João
  75. Deputado Estadual de Minas Gerais, Leleco Pimentel
  76. Frente Parlamentar Mista de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional e Combate à Fome
  77. Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável 
  78. FIAN Brasil- Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas
  79.  Jornalistas Livres 
  80. Comissão do Direito Humano à Alimentação Adequada da Seccional do Rio de Janeiro da  Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ)
  81. Ipê Rotas – Agência de Viagens
  82. Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
  83. Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos 
  84. Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica – OCA 
  85. Banquetaço Grande São Paulo
  86. Fórum Paulista de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional 
  87. Associação Cantalomba – Lomba Grande- Novo Hamburgo – RS
  88. Cooperativa de Trabalho, Prestação de Serviços, Assistência Técnica e Extensão Rural-COOPTER
  89. Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul- FETRAF-RS 
  90. Núcleo de Alimentação e Nutrição em Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  91. Movimento de Mulheres Camponesas  em Alagoas – MMC/AL
  92. Articulação Paranaense de Agroecologia – APRA
  93. Rede Semear – agricultura urbana – Florianópolis 
  94. Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes – APACC
  95. Rede Jirau de Agroecologia 
  96. Articulação Nacional de Agroecologia – ANA
  97. Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – FONSANPOTMA
  98.  Associação Agroecológica Tijupá 
  99. Rede Peneiro de Agroecologia
  100. Articulação de Agroecologia da Amazônia – Ana Amazônia
  101. Associação Unidade e Cooperação para o Desenvolvimento dos Povos – UCODEP
  102. Associação Comunitária de Educação em Saúde e Agricultura – ACESA
  103. Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA
  104. Instituto Padre Ezequiel Ramin – IPER
  105. Rede Terra Sem Males/RO.
  106. Rede de Comércio Justo e Solidário – RCJS
  107. Articulação Paraense de Agroecologia – APA 
  108. Alternativas para Pequena Agricultura no Tocantins – APA-TO
  109. Articulação Tocantinense de Agroecologia – ATA
  110. União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do estado do Rio de Janeiro – UNICAFES – RJ
  111. Central Nacional das Cooperativas de Assistência Técnica e Extensão Rural – CENATER 
  112. Cooperativa de Trabalho Serviços e Projetos em Sustentabilidade – CEDRO
  113. Fundação Luterana de Diaconia – FLD
  114. Instituto Linha D’Água
  115. Associação de Produtores Orgânicos Renascer do Careiro da Várzea – APROCAV/AM
  116. Núcleo de Estudos em Agroecologia – Nea Trilhas
  117. Instituto de Desenvolvimento Socioambiental Irai
  118. Federação de Manejadores e Mejadoras de Pirarucu de Mamirauá
  119. Associação de Agricultura Orgânica e Agroecologia da Zona da Mata de Minas Gerais
  120. Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – Rede PENSSAN
  121. Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco
  122. Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Socioambiental Sustentável – Instituto Biomas 
  123. Articulação Pacari Raizeiras do Cerrado

     124      Movimento Popular de Saúde de Santo Amaro

     125. Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido -ARCAS/Bahia.

       126. Rede Sergipana de Agroecologia – ReSeA

   127. Federação das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Alagoas –       

           FAMECAL

128. Programa de Extensão Diálogos de Saberes e Práticas para a promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional como estratégia de desenvolvimento no território Vertentes em Minas Gerais

129. Conselho de Segurança Alimentar Nutricional de Sergipe – Consean 

130 Instituto Cigano do Brasil – ICB

131. Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade – IABS 

132. Engajamundo 

133. Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA Brasil

134. Cooperativa Central do Cerrado

135. Betão – Deputado Estadual (PT/MG)

136. Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Alagoas – CONSEA/AL

137. LITIGA – Litigância Climática e de Direitos

138. COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil

139. OCM – Observatório do Carvão Mineral

140. OPG – Observatório do Petróleo e Gás 

141. ARAYARA International Institute

142. Fundácion ARAYARA

143. FADA Força Ação e Defesa Ambiental 

144. MAE – Movimento de Ação Ecológica

145. Rede Fé, Paz e Clima 

146. Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU

147. Coletivo do Pirarucu

148. Instituto Conexões Sustentáveis (CONEXSUS)

149 – WWF – Brasil

150. Instituto SocioAmbiental – ISA

151. Instituto Terroá

152. IPÊ- Instituto de Pesquisas Ecológicas 

153. Associação Indígena Xakriaba Aldeia Sumaré Dazakru Romnimapte e Adjacências – AIXASDRA

154. Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB

155. Instituto Escolhas

156. ARA –  Associação Retireiros e Retireiras do Araguaia

157. Comissão Nacional das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiras e Marinhos – CONFREM

158. REDE DE MULHERES DAS MARÉS E DAS ÁGUAS DO LITORAL DO PARÁ 

159. FÓRUM POTIGUAR DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS, TRANSGÊNICOS E EM DEFESA DA AGROECOLOGIA – FECEAGRO/RN

160. Instituto Costa do Dendê – Museu da Costa do Dendê de Cultura Afro Indígena 

161. Mbanza Lwangu Terreiro Bem Viver – Taata Nkisi Luangomina

162. Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU

163. Comunidades Organizadas da Diáspora Africana pelo Direito Humano à Alimentação/Rede KÔDYA

164.Articulação Estadual das Comunidades Tradicionais de Fundo e Fecho de Pasto

165. Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade 

166. Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais do Município de Alto Paraíso de Goiás e Região – Cooper Frutos do Paraíso.

167. Movimento Nacional dos Pescadores – MONAPE

168. Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná

 169. Associação de Resistência Cultural Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango

170. Federação dos Povos Quilombolas e Populações Tradicionais da Amazônia

171. Movimento das Catadoras de Mangaba – MCM

172. Coordenação Nacional Caiçara

173. Articulação Puxirão dos Povos Faxinalenses – APF

174.Associação Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB

175. Centro de Estudos e Discussões Romani – ASSOCIAÇÃO CEDRO

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