IPHAN realiza o II Encontro do Patrimônio Agroalimentar Brasileiro

Gratuito e aberto ao público, evento reúne lideranças quilombolas do Vale do Ribeira para série de rodas de conversa no sábado, 14 de  maio, no Mercado de Pinheiros, em São Paulo

Patrimônio cultural do Brasil registrado pelo Iphan, o Sistema Agrícola Tradicional dos Quilombos do Vale do Ribeira é o tema da segunda edição do Encontro do Patrimônio Agroalimentar Brasileiro, que acontece no sábado, 14 de maio, no Mercado de Pinheiros, em São Paulo. 

Se o primeiro encontro, em outubro de 2019, reuniu também representantes de outros bens culturais formalmente reconhecidos pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ligados a nossas tradições culinárias (ligados ao Modo Tradicional de Fazer Queijo de Minas, ao Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro e ao Ofício das Baianas do Acarajé), nesta segunda edição o foco estará exclusivamente no Vale do Ribeira.

Em uma sequência de três rodas de conversa, o evento, gratuito e aberto ao público, trará lideranças quilombolas para falar das experiências na região e especialmente sobre os efeitos da pandemia para a comunidade. A Feira de Sementes (vencedora, em 2019, do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Iphan, maior premiação do patrimônio cultural brasileiro) e o trabalho da Cooperquivale (Cooperativa dos Agricultores Quilombolas do Vale do Ribeira) estarão entre os assuntos abordados em bate-papos seguidos por degustação de produtos típicos da região e uma receita preparada com eles. 

O II Encontro do Patrimônio Agroalimentar: Promovendo Saberes e Práticas dos Quilombos do Vale do Ribeira começa às 11h e tem produção do Instituto Brasil a Gosto e parceria do Instituto Socioambiental, Associação Slow Food do Brasil e Instituto ATÁ. 

Veja, abaixo, a programação:

11:00 – 11:30 – Abertura – Comida e patrimônio: Qual a importância do registro das nossas tradições para o futuro da alimentação?
IPHAN São Paulo

12:00 – 13:00 – Roda de Conversa 1 – Feira de sementes: sua história e importância para a conservação da biodiversidade e dos saberes quilombolas do Vale do Ribeira+ Degustação de alimentos tradicionais da roça quilombola
Mediação: Associação Slow Food do Brasil

13:30 – 14:30 – Roda de Conversa 2 – Os efeitos da pandemia na produção e distribuição de alimentos no Vale do Ribeira + Degustação de preparo feito com ingredientes da campanha de doação de alimentos organizada no início da pandemia
Mediação: Instituto Brasil a Gosto

15:00 – 16:00 – Roda de Conversa 3 – Cooperquivale: desenvolver economicamente para preservar o patrimônio + Degustação de produtos manufaturados da Cooperquivale 
Mediação: Instituto Socioambiental (ISA)

Serviço
II Encontro do Patrimônio Agroalimentar: Promovendo Saberes e Práticas dos Quilombos do Vale do Ribeira
Data: 14 de maio de 2022
Local: Mercado de Pinheiros – Praça Central – Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros, São Paulo (SP).
Entrada: gratuita
Inscrições: não é necessário se inscrever

INSTITUTO BRASIL A GOSTO – Fundado pela chef Ana Luiza Trajano, o Instituto Brasil a Gosto tem como missão promover conhecimento sobre a cozinha brasileira. Para isso, a entidade desenvolve atividades de pesquisa, educação, criação de produtos, apoio a negócios da alimentação e curadoria de conteúdo gastronômico. Esse trabalho é amplificado, ainda, por meio de uma plataforma digital, incluindo site, redes sociais e canal de vídeos; livros; cursos livres; palestras e parcerias.


Associação Slow Food do Brasil – A ASFB é uma organização social de interesse público com forte atuação política acerca dos sistemas alimentares, defendendo a sociobiodiversidade, o respeito à agricultura familiar em seu sentido amplo e às questões da terra. Difunde a educação do gosto, a valorização da cultura alimentar, a incidência política e a aproximação entre produtores e consumidores. É, também, o nó da rede Slow Food Brasil, guardião das marcas e programas do movimento no país. 

Instituto Socioambiental (ISA) – O ISA é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. Atuamos no Vale do Ribeira junto às comunidades quilombolas desde 1998, com escritório em Eldorado, buscando valorizar e fortalecer a cultura e as formas de uso do território destas comunidades. 

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