Engenhos compõem Fortaleza Slow Food e realizam oficina da precificação em Imbituba

Texto publicado originalmente no Ponto de Cultura Engenho de Farinha

Quanto custa a produção artesanal de um quilo de farinha de mandioca? Desvendar este mistério foi o objetivo da oficina de precificação realizada nos dias 2 e 3 de dezembro de 2017 no Engenho da Associação Comunitária Rural de Imbituba (ACORDI). A atividade foi o primeiro encontro da Fortaleza Slow Food Engenhos de Farinha, formada no escopo do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos: ampliação e qualificação da participação da agricultura familiar brasileira no Movimento Slow Food, articulado pela UFSC com apoio da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e em que a equipe do Ponto de Cultura Engenhos de Farinha participa ativamente. A oficina foi facilitada por Andrea Fantini, professor de Marketing Agroalimentar da Universitá degli Studi di Teramo (Unite – Itália), e reuniu cerca de 20 engenheiras e engenheiros.

Questões como “Por que uma farinha do mercado custa R$ 4 e a nossa farinha custa R$ 8?” foram levantadas para perceber o diferencial da farinha artesanal ante à farinha industrial. Foram tirados encaminhamentos para a próxima oficina, como montar um calendário onde cada agricultor irá colocar o tempo investido em cada processo de produção da mandioca e beneficiamento da farinha, além de estratégias de marketing formas de comunicação mais transparentes com o mercado consumidor. “É importante que os consumidores entendam o valor não somente monetário que existe na farinha artesanal”, afirma Giselle Miotto, facilitadora na Região Sul do Movimento Slow Food.

 

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