Carlo Petrini, fundador do movimento Slow Food, é um dos Campeões da Terra segundo o Programa das Nações para o Meio Ambiente
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) homenageou Carlo Petrini, fundador do Slow Food*, pela extraordinária contribuição para a defesa do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, declarando-o um dos oito vencedores do prêmio Campeões da Terra, a mais importante premiação das Nações Unidas destinada a líderes e visionários atuando na política, ciência e sociedade civil, que se destacaram na atuação pelo meio ambiente.
No dia 18 de setembro de 2013, Achim Steiner, Subsecretário Geral das Nações Unidas e Diretor Executivo do PNUMA, entregou oficialmente ao Presidente do Slow Food, Carlo Petrini, o Prêmio, durante a cerimônia realizada no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque. Richard McCarty, Presidente do Slow Food EUA, representou Carlo Petrini, que não pôde estar presente pessoalmente durante a cerimônia, recebendo o prêmio em seu lugar.
A motivação do PNUMA por ter escolhido Carlo Petrini é: «Com este Prêmio, reconhecemos a sua valiosa atuação como fundador do movimento Slow Food, envolvendo uma rede de mais de 100.000 apoiadores em mais de 150 países. Sublinhando a importância do consumo sustentável e da produção local no contexto de segurança alimentar global, o movimento Slow Food se tornou uma força extraordinária defendendo as tradições alimentares locais, preservando a biodiversidade local e promovendo os produtos de qualidade de pequena escala, com uma atenção cada vez maior para os investimentos no Sul do mundo. Graças aos projetos das Fortalezas e às comunidades do alimento da rede Terra Madre, também conseguiu destacar o importante papel das comunidades indígenas na defesa das tradições alimentares, sendo os guardiães de conhecimentos únicos e insubstituíveis. A rede Terra Madre, da qual fazem parte também 250 universidade e centros de pesquisa no mundo inteiro, promove a pesquisa e o desenvolvimento de ferramentas para uma produção alimentar sustentável, através da educação e da formação».
Carlo Petrini e Martha Isabel Ruiz Corzo, Diretora do Grupo Ecológico Sierra Gorda, México Central, receberam o reconhecimento de Campeões da Terra por sua “Inspiração e Ação”.
(…) Janez Potocnik recebeu o Prêmio por sua “Liderança Política” junto com Izabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente do Brasil, e Kapparov Nurlan Zhambulovich, Ministro da Defesa Ambiental do Kazaquistão.
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Para maiores informações sobre os projetos e as campanhas internacionais do Slow Food, visite:
http://www.slowfoodfoundation.com/welcome_en.lasso?-id_pg=1
* O Slow Food é uma organização democrática global que almeja, para todos, o acesso a um alimento bom para os produtores, bom os consumidores e bom para o planeta. O Slow Food é uma associação sem fins lucrativos fundada em 1989, como resposta aos efeitos padronizantes do “fast food”, ao ritmo frenético da vida atual, ao desaparecimento das tradições gastronômicas locais e para chamar a atenção para a origem e o sabor da alimentação, e para como as nossas escolhas alimentares podem ter efeitos para o mundo. O Slow Food acha que todos têm um direito fundamental ao prazer de comer bem e consequentemente têm a responsabilidade de preservar a biodiversidade, a cultura e os conhecimentos que tornam possível esse prazer. O Slow Food conta com mais de 100.000 associados, reunidos em 1.500 convivia – os grupos locais – no mundo inteiro, e com uma rede de 2.000 comunidades do alimento da rede Terra Madre que realizam uma produção alimentar de qualidade, de pequena escala e sustentável. Graças a seus projetos e atividades, o Slow Food envolve milhões de pessoas em 150 países.