Coloquio de chefs e produtores festival gastronomico 2013

Slow Food no VIII Festival Gastronômico de Pirenópolis

Coloquio de chefs e produtores festival gastronomico 2013O Convivium Slow Food Pirenópolis realizou colóquio entre chefs e produtores, durante VIII Festival Gastronômico de Pirenópolis, que aconteceu entre os dias 22 e 26 de maio. O objetivo era promover o estreitamento da relação entre as duas categorias visando um nivelamento das suas expectativas e estabelecimento de acordos com respeito ás possibilidades de ambos, comunidades produtoras e os restaurantes.

 

O Colóquio foi realizado com a participação dos chefs Emiliana Azambuja, do Emi Cozinha emocional, prêmio de cozinha revelação, em Goiânia, Simon Lau, eleito melhor chef do ano por duas vezes pela Revista Veja, proprietário do restaurante Aquavit, um dos mais renomados da capital federal, e Ian Biocchi, um dos chefs do Palácio das Esmeralda, em Goiânia.

Participação especial também dos produtores, Elias de Freitas Mesquita, da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Caxambu, organização de produtores agroecológicos que há 20 anos vem atuando em Pirenópolis na defesa de uma produção sustentável no cerrado, Luiz Altoé, produtor orgânico de derivados de cana de açúcar, com a marca Mano Velho, e Fabrício Lima, representante da Central do Cerrado, uma central de cooperativas sem fins lucrativos estabelecida por 35 organizações comunitárias de sete estados brasileiros que desenvolvem atividades produtivas a partir do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado. Os produtores trouxeram para o debate vários aspectos relacionados à produção e à dificuldade de comercialização dos seus produtos.

A moderadora Kátia Karam, líder do convivium, começou o debate pautando dois conceitos, o de co-produtor e do comércio justo, tomando-os como base para um diálogo entre os envolvidos e considerando que eles contêm instrumentos necessários para viabilizar o trabalho dos produtores e propiciar uma boa relação entre estes e os chefs.

Houve ótima participação do público, composto basicamente por estudantes e profissionais de gastronomia que demonstraram bastante interesse não só na temática como também em saber mais sobre o movimento Slow Food e suas atividades.

Esperávamos a participação de mais chefs no colóquio, dado que muitos tem falado do seu interesse por produtos locais e nem sempre tem a oportunidade de encontrarem com os produtores. No entanto, embora com tantos chefs participando do festival, a presença destes no colóquio foi pouco expressiva.

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