- Este produto também faz parte do projeto Fortalezas. Para saber mais sobre o Nectar de Abelhas Nativas e sobre as ações realizadas para sua preservação, clique aqui.
Sobre o mel da abelhas canudo
Segundo uma antiga lenda indígena, quando Anumaré Hit foi para o céu para transformar-se no sol, ele convidou sua irmã Uniawamoni a segui-lo. Ela decidiu ficar na Terra sob a forma de uma abelha para poder ajudar os índios Sateré-Mawé a cuidar das florestas sagradas de guaraná. Essas pequenas abelhas silvestres sem ferrão são responsáveis pela polinização de pelo menos 80% da flora na Amazônia. A abelha canudo desempenha um papel especialmente importante. É parte da população local de Scaptotrigona, uma sub-família das Meliponinae, que inclui 300 espécies de abelhas tropicais americanas, todas elas muito pequenas e sem ferrão.
As abelhas canudo são criadas nas aldeias dos índios Sateré-Mawé para preservar o mel Maia, que é muito líquido, aromático e saboroso. Os apicultores maias costumavam colher mel silvestre nas florestas úmidas no Yucatán, na América Central, muito antes que os europeus introduzissem a Apis mellifera. Segundo documentos escritos antes da chegada dos espanhóis, haviam centenas de jobones (colméias em buracos de árvores), de onde o mel e a cera de abelha eram extraídos.
Hoje, as espécies originais de abelha nativa foram quase que completamente substituída por abelhas melíferas, embora a substância produzida pelas abelhas canudo seja tão diferente do mel que a melhor denominação, neste caso, seria Néctar. Cada espécie de Meliponinae produz um néctar diferente. O néctar produzido pelas abelhas canudo tem um alto teor de água e açúcar, um alto nível de acidez e propriedades medicinais.
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